segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Windows XP: Fim do suporte

Em 8 de abril de 2014, o Windows XP teve seu suporte encerrado.

Lançado em 25 de outubro de 2001, o Windows XP teve seu suporte durante pouco mais de 12 anos. Isso significa que desde 8 de abril de 2014, o Windows XP não possui mais suporte à correções de bugs, melhorias do sistemas e novas atualizações deixarão de serem lançadas.

A falta de atualizações reflete, inclusive, o uso de navegação em determinados sites que necessitam de certificados atualizados. Isso significa que alguns sites não serão acessíveis (em alguns navegadores) rodando no Windows XP.

Uma exceção será para clientes do Windows Embedded POSReady, uma plataforma baseada no Windows XP que terá seu suporte oficial até 2019. Apesar de haver métodos para que máquinas convencionais com Windows XP possam receber as atualizações do POSReady, este método não é recomendado por não ser uma configuração convencional do sistema.

Desde o lançamento do Windows 7, a Microsoft recomendava o upgrade para o Windows 7, visando uma opção aos clientes das versões do Windows 7 Professional, Windows 7 Enterprise e Windows 7 Ultimate a opção do programa Virtual PC, que permitia a execução de uma máquina virtual rodando uma versão simples do Windows XP, oferecendo suporte à programas antigos ou que oficialmente não tem suporte ao Windows 7.

Adicionalmente, os usuários do Windows 7 poderão fazer o upgrade gratuitamente para o Windows 10.

Alternativas livres e gratuitas para máquinas que necessitam de um sistema atualizado (principalmente por causa dos certificados) e que não necessitam que seja uma plataforma Windows, são os sistemas Linux, sendo eles o Kubuntu, Lubuntu e Xubuntu, são distribuições Linux baseadas no Ubuntu com interfaces leves e que possuem recursos completos para a maioria dos usuários, atualizações e baixo consumo de processamento e memória.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Download Windows 10

Windows 10, o mais novo sistema da família Windows, ganhou sua nova versão em Julho de 2015.


O sistema retorna o famoso Menu Iniciar, com um design híbrido de menu do Windows 7 com aplicativos Modern UI, em um design minimalista. 

O sistema integra os recursos como Cortana (disponível apenas em alguns países), modo Continuum, recursos do OneDrive e suporte a DirectX 12.

O sistema pode ser instalado gratuitamente como opção de Upgrade para usuários do Windows 7, Windows 8 e Windows 8.1, sendo que o upgrade gratuito será no prazo de 1 ano após o lançamento. Quem realizar o upgrade dentro deste prazo terá o upgrade gratuito. Quem não realizar o upgrade dentro do prazo de 1 ano, terá que comprar uma chave nova.

O site da Microsoft dá a opção do download gratuito para gravar em DVD ou em unidades flash.


Antes de baixar a imagem, recomendamos que você veja os Requisitos Mínimos para instalar o sistema.

Usuários do Windows 7 Starter, Home Basic e Home Premium poderão fazer o upgrade para o Windows 10 Home.

Usuários do Windows 7 Professional e Ultimate poderão migrar para o Windows 10 Pro.

As versões do Windows 8 inferiores à Pro (Single language, por exemplo) serão atualziados para Windows 10 Home. Os usuários do Windows 8 Pro poderão atualizar para Windows 10 Pro.

As versões serão referentes à arquitetura instalada: máquinas com sistemas 32 bits farão upgrades para sistemas 32 bits, e 64 para 64.


terça-feira, 6 de outubro de 2015

História: Família Mac OS

Mac OSMac OS X ou simplesmente OSX, é uma linha de sistemas operacionais desenvolvido pela Apple, Inc utilizado em sua linha de computadores. Algumas versões modificadas podem ser executadas em computadores comuns, mas não vamos abordar isso neste post.

O Mac OS teve praticamente 3 famílias:


Família System



Nos seus primórdios, o sistema da Apple era nomeado simplesmente como "System" seguido de um número referente a sua versão. foi assim desde o System 1 até o System 7. 

Este sistema era designado às máquinas com a linha de processadores Motorola 680x0 e posteriormente portabilizado para as plataformas que utilizavam processadores da arquitetura PowerPC.

O sistema tinha uma interface bastante simples, sendo que algumas versões anteriores ainda usavam interface em preto e branco, ou em tonalidades de cinza. As últimas versões do System já contavam com interface colorida.

Apesar de ser um sistema considerado hoje um pouco primitivo, era bastante avançado para a época se comparado aos sistemas dos concorrentes, como o OS/X e o Windows.

Imagem: Wikipedia



Família Mac OS:


Depois do System 7, o sistema da Apple foi nomeado como Mac OS, também seguido por um número de versão correspondente, sendo eles o Mac OS 8 e Mac OS 9.

Esta versão foi contemplada com um "redesign" da interface, oferecendo mais recursos gráficos e aprimoramento de rede para os usuários. A Apple considera que este sistema foi feito "para a internet", visto que na época a conexão discada era bastante popular.

Imagem: Wikipedia



Família Mac OS X


A partir do Mac OS X 10.0, a Apple reescreveu seu sistema do zero, utilizando o núcleo Darwin (baseado no Mach, antigo projeto Unix de Steve Jobs), baseado no kernel do Unix (BSD). O sistema teve uma grande aceitação no mercado, se mostrando muito mais estável  e robusto que as versões anteriores. Esta mudança radical foi necessário a fim de poder oferecer melhor suporte aos hardwares e tecnologias mais novas, como sistemas de redes mais novas, o novo sistema de arquivos HFS+ e compatibilidade com novos periféricos.

A mudança do sistema mais importante ocorreu basicamente nos "bastidores" do sistema. O Mac OS X possui uma codificação totalmente diferente das versões anteriores, sendo este baseado em Unix, e não na antiga plataforma do Mac OS ou System.

O Mac OS X 10.0 foi um grande "ponta-a-pé" nos concorrentes do Windows, que ainda utilizavam as versões baseadas em DOS/Win9X para o público doméstico e comercial, no qual fez o Mac OS X ganhar uma grande popularização devido a sua estabilidade. A microsoft, por sua vez, abandonou a antiga arquitetura DOS/Win9X e padronizou a plataforma Windows NT a partir do Windows XP e diante.

As versões Mac OS X 10.0 até a versão 10.6 foram desenvolvidas para computadores Apple com processadores PowerPC. As versões 10.5 em diante já suportavam máquinas com processadores Intel.

Devido a mudança drástica da plataforma do Mac OS para o Mac OS X, a Apple desenvolveu um emulador para que as aplicações da antiga plataforma pudessem ser executadas na nova plataforma.

O mesmo ocorreu até o Mac OS X 10.6, onde uma aplicação chamada Roseta permitia o uso de programas para processadores PowerPC pudessem ser executados em máquinas com processadores Intel.

A partir do Mac OS X 10.7, a compatibilidade com processadores PowerPC foi removida do sistema, liberando um grande espaço em disco dos usuários e removendo o suporte a aplicações PowerPC.

O Mac OS X também ganhou uma evolução na sua interface gráfica. Os elementos gráficos como botões e barras de rolagem ganhavam um design semelhante a doces. O sistema também foi presenteado com a famosa Docky, uma barra no canto inferior da tela que serve como um "launcher" de aplicações.

As máquinas que operam com processadores Intel têm a capacidade de executar sistemas Windows, a partir do Windows XP. Embora tanto as máquinas com Intel ou PowerPC podem executar sistemas Unix e Linux. Já o Windows não está disponível para máquinas da Apple com processadores PowerPC.

A Apple disponibiliza uma loja de aplicativos dentro do seu sistema e recursos de integração com gadgets da Apple, como iPod, iPhone, ipad e Apple Watch.

Em computadores mais atuais, a Apple disponibiliza atualizações e upgrades gratuitos de seus sistemas operacionais, a mesma estratégia que a microsoft adotou recentemente oferecendo aos usuários de Windows 7, Windows 8 e Windows 8.1 (originais) o upgrade gratuito para o Windows 10.

Imagem: Wikipedia



Descobrindo serial/chave do Windows gravado na BIOS

Boa parte dos equipamentos, principalmente notebooks equipados com Windows 8, Windows 8.1 ou Windows 10 de fábrica, possuem o serial integrado na BIOS, mas obter esse serial nem sempre é fácil.

Mas se você está precisando obter o serial gravado na BIOS do equipamento para ativar ou simplesmente instalar o sistema que veio de fábrica, aqui estão alguns programas que podem te ajudar:

Windows 8 e 8.1: get_win8key


Um simples programa que deve ser executado pelo prompt do Windows. Ele exibe o serial que está integrado na BIOS. Válido para Windows 8 e Windows 8.1.

Download – GitHub
Sobre o get_win8key

Windows 10: ShowKeyPlus

Para usuários do Windows 10, o ShowKeyPlus é o indicado. Esse programa exibe o serial usando uma interface gráfica, sem a necessidade de usar o prompt de comando.

Download - GitHub


Na dúvida de qual sistema a ser instalado antes de descobrir a chave, você pode instalar o Windows 8 Single Language ou o Windows 10 Home, e caso sua chave for de uma versão mais completa do Windows, basta usar o Windows Anytime upgrade para fazer a atualização para a versão correspondente sem ter que formatar ou reinstalar o sistema.

Para inserir o serial no sistema, vá no Painel de Controle e clique em Sistema. No canto de baixo da tela, clique em Inserir Chave. Digite ou copie e cole o serial identificado e aguarde a ativação.

Você também pode inserir a chave e fazer a ativação usando o prompt de comando. Para isso, execute o Prompt de Comando em modo de administrador e execute os comandos abaixo:


inserindo a chave:
slmgr.vbs -ipk [serial]


Fazendo a ativação da chave (pode ser necessário conexão com a internet):

slmgr.vbs /ato

Conferindo se a chave foi ativada:
slmgr.vbs /dlv

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Recuperação de dados de disco rígido

A recuperação de dados não costuma ser um procedimento simples. A situação pode ser agravada quando a perda de dados foi causada por defeitos físicos na unidade.

A perda de dados pode ser causado por uma simples queda de energia ou por ter apagado arquivos importantes por engano.

Por "costume", o sistema nem sempre grava os dados em tempo real no disco, a fim de evitar desgaste mecânico prematuramente. Para isso, o sistema aguarda um acúmulo de dados definido para gravar todos dados de uma vez. Este método é amplamente utilizado para unidades de SSD.



Considerações úteis sobre a recuperação de dados:

-Discos formatados com formatação lenta ou o famoso "zero fill" tem chances próximas de zero de ter dados recuperados.
-Quanto maior o uso do disco após a perda de informações, maior as chances de ter os dados sobrescritos permanentemente e menor as chances de recuperação de dados integralmente.
-Discos com defeitos físicos, como setores danificados ou agulha/cabeçote danificados, tendem a aumentar significativamente o tempo de escaneamento e reduz as possibilidades de leitura dos dados.
-Discos desfragmentados após a perda de dados também tem menores chances de ter as informações recuperadas parcialmente ou integralmente.
-Unidades de SSD não costumam ser fáceis de ter os dados recuperados. Algumas unidades fragmentam os dados propositalmente para reduzir o desgaste de gravação nos setores em uso.
-Nenhum dos processos de recuperação de dados são 100% confiáveis, e nem todas as informações podem ser recuperadas.


Procedimentos de emergência a serem tomados durante a perda de dados:

-Nunca formate uma partição na qual você precisa recuperar os dados.
-Tenha em mente qual sistema de arquivos a partição possui (NTFS, FAT32, etc).
-Salve os documentos abertos em unidades diferentes daquela que foi afetada (disco secundário, pen drive, unidade de disco em rede, armazenamento em nuvem, etc).
-Desligue o sistema imediatamente.
-Evite utilizar checkdisk (chkdsk) ou qualquer utilitário de verificação de dados de sistema de arquivos.
-Evite gravar dados adicionais no disco.
-Evite usar o mesmo sistema que está em uso no disco em que deverá ser feita a recuperação de dados.
-Desative imediatamente a atualização do Windows (no caso de ser o Windows) para evitar que o sistema grave dados adicionais.
-O disco ou partição precisará ser analisado por completo para verificar as possibilidades de recuperar os dados. Entretanto, os dados nunca deverão ser recuperados na mesma unidade, a fim de evitar que os dados sejam regravados por cima e comprometer a qualidade das informações recuperadas.
-Procure saber o diretório onde o arquivo se encontra.


Programas recomendados para NTFS. FAT 16 e FAT32:

Para recuperação de documentos e arquivos de áudio ou video apagados recentemente, recomenda-se o Recuva, um software gratuito e bastante simples para usuários não familiarizados com recuperação de dados.

Em casos mais críticos, como partições formatadas ou corrompidas, o GetDataBack pode ser uma excelente alternativa.


Utilizando o Recuva:

O Recuva é significativamente mais simples de se usar, porém as chances com o GetDataBack são maiores.

Ao abrir o Recuva, será exibido um assistente com 7 itens:

All files, Imagens, Música, Documentos, Vídeo, Compactado e Emails. Selecione o item que corresponde à sua necessidade e clique em Avançar.

No segundo menu, selecione o local correspondente onde o arquivo foi apagado. Na dúvida, selecione Não tenho certeza e clique em Avançar. para melhores chances, no final do assistente, marque a opção Ativar verificação profunda e clique em Iniciar. Isso aumenta as chances de conseguir encontrar os dados do arquivo perdido.

No final do escaneamento, selecione os arquivos que deseja recuperar e clique em Recuperar.... Selecione uma pasta diferente da unidade que foi escaneada e clique em OK. Os arquivos que forem recuperados serão salvos na pasta selecionada.


Utilizando o GetDataBack:

Supondo que o programa esteja instalado em seu sistema, inicie o programa correspondente ao sistema de arquivos a ser escaneado (GetDataback for NTFS ou GetDataback for FAT).

Será apresentado 5 opções na tela, sendo elas:

"I don't know, use default settings": recomendado para casos de recuperação de arquivos numa condição em que o usuário não sabe exatamente como ocorreu.

"Perform a Quick scan (sudden partition loss, Fdisk)": Indicado para partição apagadas acidentalmente (não indicado para partições que foram formatadas.

"Systematic file system damage, e.g. Format or Fdisk": indicado em casos mais graves como partições apagadas e formatadas rapidamente.

"Sustained file system damage, e.g. a new operating system was installed": indicado no caso da partição ter sido formatada e um novo sistema foi instalado por cima.

"I want to recover deleted files": indicado para arquivos apagados acidentalmente.


Selecione a opção que mais representa a situação e clique em Next. Na prática, a terceira opção costuma ser a mais demorada, porém com maiores chances de conseguir recuperar o arquivo desejado.

Na próxima etapa, será exibido os discos e partições localizadas. Você pode selecionar uma partição em específico para ser analisada ou um disco inteiro. Selecione o ítem desejado e clique em Next.

O tempo de escaneamento pode levar de poucos segundos até várias horas, dependendo de qual dos 5 itens acima foi selecionado, dependendo do tamanho da unidade selecionada, pela quantidade de arquivos presentes ou pela gravidade de danos físicos na unidade.

Depois de feito o escaneamento, será apresentado as tabelas do sistema de arquivo localizadas.

Os itens em verde costuma ser os itens mais recentes e com melhor qualidade de dados acessíveis.

Os itens em amarelo indicam sistemas de arquivos que não estão muito íntegros, e podem apresentar arquivos corrompidos.

Os itens em vermelho apresentam dados em mal estado de recuperação, e por tanto, tem altas chances de ter os arquivos corrompidos ou ilegíveis.

Selecione o sistema de arquivos que esteja mais apto à sua necessidade e clique em Next. Geralmente os primeiros itens possuem maiores chances de uma recuperação com sucesso.

Após a análise dos dados, será apresentado uma lista com pastas e arquivos reconhecidos. Localize o seu arquivo e selecione "Copy...". Lembrando: nunca salve o arquivo na mesma partição ou disco a ser recuperado, isso vai reduzir suas chances de ter os dados salvos.

Pode ser que seja apresentados diversas cópias na lista apresentada. Convém fazer a cópia de todas elas a fim de ter as chances de um dos arquivos estarem com so dados em doas condições.

Para evitar todo tempo gasto com escaneamento caso necessário, você pode salvar o status do Recovery usando o menu "File > Save recovery". Caso necessário, basta abrir o GetDataBack e importar o recovery atual, evitando a necessidade de escanear a undiade novamente.




GPT vs MBR

GPT e MBR são, ambos, tipos de tabela de partições.

O MBR (Master Boot Record - Registro mestre de inicialização) é amplamente utilizado, sendo viável tanto para máquinas novas quanto máquinas antigas.

O GPT (Guid Partition Table - Tabela de partição GUID) é voltado para equipamentos novos e para discos de alta capacidade (2TB ou mais) ou para equipamentos que depende de usar muitas partições em um único disco.

O MBR possui limitações que, hoje em dia, são muito grandes. Suas principais limitações inclui o uso de partições de até 2TB e o limite máximo de 4 partições no mesmo disco.

Já o GPT pode trabalhar com partições acima de 2TB e trabalhar com até 127 partições no mesmo disco. Este seria bastante viável para empresas que utilizam partições reservadas para ambientes virtualizados, separar os arquivos de usuários de uma rede em partições separadas ou para uso em ambientes que trabalham com RAID de grande capacidade.

Sistemas Windows podem trabalhar normalmente com padrão GPT a partir do Windows XP em diante, mas apenas sistemas Windows instalados em modo UEFI podem ser inicializados em GPT. Sistemas Linux não necessitam ser instalados em modo UEFI para poderem ser inicializados.

No Windows, você pode usar o Gerenciador de Dispositivos para fazer a alteração no disco para alternar entre MBR e GPT, e no Linux, você pode utilizar o GParted. Lembrando que em ambos os casos os dados serão apagados, então, providencie um backup dos dados em outro disco antes de fazer a alteração.

domingo, 4 de outubro de 2015

UEFI vs Legacy


UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) é um novo padrão de interface entre o firmware do equipamento e o sistema operacional, que veio para substituir a antiga BIOS, oferecendo aos desenvolvedores dos sistemas operacionais recursos mais completos e avançados.

Os equipamentos mais recentes costumam ter a UEFI em modo gráfico, onde o usuário pode operar o firmware usando também o mouse, ao invés de apenas usar o tradicional teclado.

Em equipamentos novos (de 2012 em diante), a maioria dos equipamentos que saíram de fábrica com Windows 8 possuem suporte a UEFI e em grande parte, todos vêm com a opção UEFI como padrão.

Isso não indica, em modo algum, que não seja possível instalar um sistema mais antigo que o Windows 8 num equipamento que só opera com o modo UEFI. Sistemas como Windows Vista SP1 e Windows 7 possuem suporte a UEFI e podem ser instalados normalmente nestes equipamentos, basta inicializar a unidade de DVD ou pen drive com a opção UEFI selecionada. Caso o disco não seja inicializado, é provável que o disco, no caso de uma mídia não original, teve os arquivos do UEFI removidos.

No cenário do dia a dia, a maioria das cópias do Windows 7 não originais que se encontram a disposição não possuem suporte a UEFI, por algum motivo de terem removido este recurso durante a customização. Porém, os DVDs originais do Windows 7 possuem suporte a UEFI e podem SIM ser instalados em um notebook que só opera com UEFI normalmente, como por exemplo os equipamentos mais recentes onde a opção UEFI permanece ativada por padrão, ou quando a opção Legacy não está disponível.

Alguns equipamentos apenas suportam sistemas de 64 bits quando usados em modo UEFI.


Vantagens:

As vantagens do UEFI em relação ao antigo padrão de BIOS são várias, mas iremos listar algumas delas:

-Suporte à inicialização e instalação em discos maiores que 2TB de capacidade convertidos em GPT, visto que no padrão antigo (legacy) as unidades deveriam ser convertidas em modo MBR e as partições ficavam limitadas em até 2TB, independentemente se o disco possuísse mais de 2TB de capacidade. Além disso, é possível usar mais de 4 partições em um único disco, bastando converter o disco de MBR para GPT.

-O fabricante pode utilizar um logotipo personalizado durante o carregamento do sistema. Quando o sistema é instalado em modo UEFI, o logotipo do fabricante é exibido durante o carregamento do sistema (Windows 8 em diante). Caso contrário, será exibido o logotipo padrão do Windows.

-Serial/chave “Built-in” de fábrica: nos equipamentos mais recentes (2012 ou mais novos), caso suportem UEFI, o fabricante pode instalar uma chave ou licença do seu sistema operacional na firmware do equipamento permitindo que o sistema reconheça a chave correspondente da máquina em caso de restauração ou formatação do sistema. Nem todos os sistemas suportam essa função, apenas Windows 8 em diante.

-Secure boot: o sistema pode ser inicializado usando argumentos definidos pelo UEFI para habilitar ou desabilitar módulos de segurança do sistema (Windows 8 em diante).

-Fast boot: com este modo ativado, o sistema pode realizar o pré carregamento de drivers básicos antes da inicialização do sistema. Isso permite que alguns drivers, como drivers básicos de vídeo sejam carregados a fim de exibir uma imagem com a resolução nativa da tela (recurso muito comumente usado em notebooks). Este recurso só é aproveitável na prática a partir do Windows 8.

-“Built-in shell”: esta função costuma ser presente em desktops. Algumas placas disponibilizam o acesso ao Shell do EFI para gerenciamento dos sistemas instalados. Esta função é recomendada apenas para usuários profissionais e familiarizados com o funcionamento do UEFI.

-Não usam setores de boot: em discos que usam sistemas em UEFI, as unidades são convertidas em GPT. Neste caso, os sistemas instalam seus inicializadores (bootloader) em partições próprias de boot, onde armazenam arquivos e dados básicos para inicializar o sistema a partir de outras partições. Este tipo de procedimento é bastante usado em consoles, celulares, equipamentos como iMac e a família MacBook e lógico, em computadores, devido a facilidade de manutenção sem depender de reescrever o sistema de partição da unidade.

-Dual boot simplificado: em modo UEFI, o dualboot não requer que um sistema modifique o menu de boot do outro para que este seja selecionável. Em modo UEFI, o próprio menu de boot do equipamento pode reconhecer uma instalação corretamente configurada em UEFI diretamente no menu de boot, sem a necessidade de alterar o menu de boot de outro sistema.

-É possível reiniciar diretamente no firmware a partir da reinicialização avançada do sistema: alguns sistemas (Windows 8 em diante) suportam o modo de “Configuração do firmware UEFI”, usando o boot de recuperação do sistema, sem a necessidade de usar o menu de boot do equipamento.


Desvantagens:

-Sistemas antigos como Windows XP não podem coexistir em sistemas com UEFI no mesmo disco, a menos que a BIOS seja reconfigurada para Legacy quando for utilizar um sistema incompatível com UEFI e desde que o sistema seja instalado em uma unidade em MBR.

-Sistemas Windows que não suportam UEFI não podem ser instalados diretamente em unidades configuradas em GPT. Porém a maioria das distribuições Linux possuem suporte a isso. Entretanto, um sistema em GPE/UEFI pode inicializar um sistema em MBT/Legacy normalmente.

-Não é possível “converter” um sistema já instalado de Legacy para UEFI, sem que haja perda das partições. Seria necessário apagar todas as partições do disco, converter para GPT e reinstalar o sistema a partir do zero.


Como saber se meu DVD ou pen drive possui suporte a UEFI?

Primeiramente, verifique se há uma pasta chamada EFI na raiz do disco. Caso contrário ele não tem suporte e só será possível inicializá-lo em modo Legacy. Caso exista, se a pasta EFI possuir arquivos válidos, será exibida uma opção no menu de boot do seu equipamento exibindo “UEFI:” em frente a unidade. Caso contrário, sua unidade não suporta UEFI.

Sistemas suportados:
-Windows Vista (SP1 ou mais recente)*
-Windows 7*
-Windows 8*
-Windows 8.1*
-Windows 10*
-Mac OS X (apenas versões intel)
-Linux (a grande maioria dos sistemas modernos possuem suporte a UEFI)

*Algumas máquinas com UEFI não suportam o Windows Vista Starter, Windows 7 Starter ou versões do Windows em 32 bits, pois, alguns dispositivos exigem sistemas de 64 bits quando operados em modo UEFI. Versões do Windows Vista e 7 Starter apenas existem em versões de 32 bits.